Por Wellington Botelho, o Ranger Vermelho da Tokyo Defender
Olá, Defensores! Aqui é o Comandante Wellington Botelho, Líder da Belonave de Batalha Tokyo Defender. Convidado pelo supercomputador L.U.N.G.A.S., trago para vocês uma forma diferente de simular, em 3D&T Victory, os efeitos de um verdadeiro MEGAZORD!
Não sei se todos que estão jogando essa versão do sistema acompanham as franquias Super Sentai e Power Rangers. Mas os da velha guarda — que viram o nascer do 3D&T — com certeza sabem do que estou falando.
O termo MEGAZORD surgiu na adaptação norte-americana de Kyoryu Sentai Zyuranger, batizada de Mighty Morphin Power Rangers, transmitida nos EUA em 1993 e exibida no Brasil na TV Colosso em 02/01/1995. Quem escreve aqui lembra bem de ter visto o primeiro episódio e dito ao pai: “eles estão misturando as cenas!”
Mas o conceito de robô gigante já vinha de antes. O primeiro robô live-action foi o Leopardon, no seriado Supaidaman (Spider-Man japonês), fruto da parceria entre Marvel e Toei na década de 1980. Fez sucesso entre as crianças e abriu caminho para que Battle Fever J, o terceiro Super Sentai, também ganhasse um robô gigante. A partir daí, o recurso se tornou tradição.
Saltamos várias séries até Maskman (1987), onde temos, pela primeira vez, a combinação de cinco veículos diferentes para formar um robô. É claro que quanto mais combinações… mais brinquedos eram produzidos, e todos ficavam felizes!
O sucesso mundial da fórmula foi tão grande que muitos termos viraram tropos que usamos até hoje, inclusive o próprio “Megazord”.
O Victory é uma versão narrativa do 3D&T, o que significa que algumas opções da edição Alpha foram propositalmente simplificadas ou removidas. Equipamentos, máquinas e veículos não têm ficha própria por padrão, e as Vantagens Ajudante e Artefato dão bônus temporários, mas não representam aquele robô gigante que salva o dia no último minuto do episódio!
Minha proposta é simples e fiel ao espírito dos Super Sentai: o mestre e os jogadores devem criar em conjunto uma ficha única para representar o MEGAZORD.
Descrevam como ele surge no céu, quais veículos ou animais mecânicos formam braços, pernas, tronco e cabeça. Caprichem na narração! Se quiserem, usem uma trilha sonora própria — como nas séries originais. (Se quiserem sugestões de tokusongs para usar, posso fazer um artigo só pra isso!)
Sabemos que um Megazord é poderoso. Então como impedir que desequilibre a mesa?
Use a temática de honra, tão presente nos tokusatsu, como referência. Assim como os heróis só invocam o robô gigante quando o inimigo cresce ou o perigo atinge um novo nível, a presença de um Kaiju na cena é o gatilho narrativo para liberar a invocação.
E, claro, há um custo: 5 Pontos de Ação (PA). Esse valor pode ser dividido entre os heróis — cada um contribuindo com 1 PA. Caso alguns estejam esgotados, quem ainda tiver pontos pode cobrir os companheiros. E se ninguém tiver PA sobrando?
Bem… esse é um jogo narrativo. Um jogador pode descrever a destruição crescente, a urgência dramática da cena, e então, com o aval do mestre, ativar o poder do Megazord usando a mecânica de Dharma e Karma.
(Se você é novo no sistema, o Dharma e o Karma são ferramentas narrativas usadas para recompensar boas ideias ou sacrifícios dramáticos em momentos-chave.)
Espero que essa sugestão ajude você, Mestre ou Jogador, a invocar com estilo seu robô gigante contra os impérios malignos da galáxia. A rede de morfagem está com vocês — e o poder também!
📝 Artigo escrito por Wellington Botelho, o Ranger Vermelho da Tokyo Defender!
👨🚀 Em serviço direto da Belonave de Batalha, sob comando do supercomputador L.U.N.G.A.S.